O endocrinologista Francisco Tostes e a nutricionista Bruna Lyrio, ambos da Clínica Tostes, desvendam alguns tabus.
A popularidade da água com gás – que nada mais é do que água com gás carbônico é alta: uns bebem para aumentar a sensação de saciedade e consequentemente comer menos; alguns pessoas apostam na água como uma alternativa saudável ao refrigerante; e outros (como eu e você já testamos) juram de pés juntos que a água com gás é o melhor remédio para aquela ressaca milenar.
Para desvendar alguns mistérios sobre a bebida, confira abaixo um bate-papo com o endocrinologista Francisco Tostes e a nutricionista Bruna Lyrio, ambos da Clínica Tostes, no Rio de Janeiro:
Acrescentar o limão ajudará na secreção do suco digestivo, auxiliando em quadros de indigestão. No entanto, o gás pode não ser bem-vindo em pacientes que apresentam refluxo.
Sim. Acaba sendo uma alternativa para aquelas pessoas que não gostam tanto de beber água natural e/ou que costumam beber refrigerantes.
As mesmas recomendações de água normal, de acordo com a tolerabilidade da pessoa ao gás.
Como possui potássio, a água com gás poderia auxiliar no controle da pressão arterial, visto que esse nutriente atua na sua regulação. Entretanto, existem outros alimentos como a água de coco e até mesmo a banana que também são fontes do nutriente.
Na verdade, por apresentar tendência de gerar eructação (arroto), pode até aliviar a sensação de distensão abdominal (inchaço).